Ambientação: Colocar em destaque a
Bíblia, aberta em Tg 5,13-16, junto a figuras de santos ou de pessoas
religiosas conhecidas por ajudarem os doentes, com Ir. Dulce, por exemplo.
Pode-se acrescentar um arranjo de flores.
Acolhida: Palavras de boas vindas por
parte do dirigente e cântico do ato penitencial do CD da Campanha da
Fraternidade.
Oração: Senhor, nosso Deus e nosso Pai, rico em
misericórdia e perdão. Tu nos amaste primeiro, sem que merecêssemos tamanho
amor, expressando, principalmente, na cruz de teu Filho Jesus. Por isto, te
bendizemos. Animados pelo Espírito Santo vivificador, alma da tua Igreja que
geme e intercede em nós, te pedimos perdão por nossas negligências em relação
aos nossos irmãos enfermos e necessitados. Fortalece-nos, Senhor, na caminhada
como servidores e servidoras do Evangelho. Amém.
Pedir aos participantes que, por um instante, olhem para
as figuras expostas.
Perguntar: O que estas figuras nos levam a pensar? Qual
delas chamou a atenção, por quê?
Despertar o ouvido para escutar:
1-Canto de
Aclamação da Palavra
2-Leitura: Tg
5,13-16
A unção dos enfermos -* 13 Alguém de vocês está sofrendo? Reze. Está alegre? Cante. 14* Alguém de vocês está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que rezem por ele, ungindo-o
com óleo, em nome do Senhor. 15 A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará e,
se ele tiver pecados, será perdoado.
Confissão
e oração -* 16 Confessem mutuamente os próprios pecados e rezem uns pelos outros,
para serem curados. A oração do justo, feita com insistência, tem muita força. 17 Elias era homem fracocomo
nós. No entanto,
ele rezou bastante para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. 18 Depois ele rezou de novo, e
o céu mandou chuva, e
a terra produziu seu fruto.
Ler devagar. Se for preciso, ler duas vezes. Acompanhar a
leitura, na sua Bíblia.
Chave Bíblica:
O texto enfatiza, primeiro, o valor da oração. O cristão
deve orar em qualquer circunstância (Ef 6,18). Dor e alegria são entendidas
como situações que abarcam todas as vicissitudes da vida humana. Isto significa
que o principal não é ser curado ou ser feliz, mas ser fiel em toda
circunstância e para isto é necessária uma vida de oração.
A expressão “enfermos entre vós” refere-se aos membros da
comunidade que deve se sentir responsável por seus enfermos.
A expressão “chame os presbíteros” quer dizer chamar os
responsáveis pela comunidade. A liderança, no cristianismo primitivo, era
exercida pelos anciãos (em grego, presbíteros), ou seja, por senhores com
maturidade e bastante experiência de vida. A visita dos anciãos (presbíteros)
ao enfermo significava que a comunidade inteira estava solidária e movida de
compaixão para com o doente. A presença da liderança comunitária para orar e
confortar o enfermo significava que ele não estava só, pois Deus e a comunidade
estavam ao seu lado, no momento do sofrimento.
O doente deveria lembrar-se que era uma pessoa muito
maior que suas enfermidades poderiam mostrar: não era apenas um corpo sofrido,
mas um ser espiritual, psíquico e sociocomunitário. O uso do óleo, juntamente
com o vinho, era o principal remédio. Além deste uso, ele também era utilizado
como perfume, principalmente em grandes festas como no nascimento de um filho e
nos casamentos. O óleo perfumado sobre
doente o levava a se lembrar de momentos felizes de convivência
comunitária e social. Isto lhe trazia conforto psicológico ao lado da visita
dos líderes da comunidade. O óleo também era usado para significar uma unção
com o Espírito Santo.
Tudo isto visava o bem total do enfermo e fazia com que
ele tirasse o foco de suas dores e notasse como era importante para Deus e para
as pessoas. Isto fazia com que procurasse ser fiel a Deus durante o tempo em
que permanecesse doente.
Diálogo /Aprofundamento
Temos medo de visitar pessoas enfermas? O que podemos
fazer para demonstrar nossa solidariedade e compaixão para com enfermos e
sofredores?
Atualmente, muitas pessoas não podem comprar remédios. O
que podemos fazer a esse respeito?
A pessoa humana é vista como um todo unitário pela
Sagrada Escritura. Assim, se enfatiza que a pessoa dever se sentir livre dos
pecados para ter uma boa recuperação da saúde. Sentir-se culpado ou castigado
por Deus agrava as angústias do enfermo. O que podemos fazer para que o doente se sinta amado por Deus e pela
comunidade?
Compromisso:
Depois desses encontros de
reflexão, mudou alguma coisa em nosso modo de pensar e de agir a respeito dos
enfermos e da saúde?
Para responder às enfermidades
e aos problemas relacionados à saúde, basta esperar que Deus dê a solução? O
que cabe a Deus resolver? O que é possível mudar no contexto atual? Como?
Definir algo para ser
realizado ao longo do ano.
Oração Final
Agradecimentos pela participação. Motivar para que gestos
concretos sejam realizados.
ORAÇÃO DA CF 2012
Senhor Deus de
amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão,
se faça sempre mais solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão,
se faça sempre mais solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.
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